ARTE
E ARTISTAS
Arte
é uma palavra conceitual é muito difícil de ser interpretada de forma correta,
pois a arte esta em tudo é feia para ser apreciada e vista, em alguns casos nem
toda a arte é bonita para as pessoas. Na ausência de um termo correto
usualmente utiliza se a dizer que arte é o que é belo, entretanto, belo já
virou até estudo da psicologia que assim como a arte é impossível de ser
descrito, uma vez que cada um tem seus gostos e preferências
A imaginação move o homem, o animal sonha, mas só o
homem é capaz de imaginar, pintar, assim todo homem tem por isso arte no seu
interior quando criança ele é desenha, e o animal não, essa é uma barreira
impossível de quebrar assim a imaginação passa a ligar o consciente com subconsciente
é uma tentativa de recriar o mundo a sua volta da forma que o artista acha
necessário, o que também é uma necessidade humana de decorar e enfeitar o mundo
que o cerca.
A arte é diferente
da escrita, o livro a interpretação é feita por meio da leitura e a pintura e só
através de cor e expressão cada qual com sua imaginação, se for realista e como
uma prosa mais livre é como uma poesia.
Outro componente imprescindível na arte é
imaginação, a arte não é o sol, flor, ou planta mais o que o homem cria, nem
tudo, mais se for incluído imaginação como não obra de Picasso, onde ele viu
uma cabeça de touro no selim e guidão de uma bicicleta.
Obra
de Pablo Picasso, Cabeça de Touro,
1943.
Nas artes não adianta fazer por fazer o artista
tenta fazer o impossível, o que o leva a isso é a necessidade de ousar é ir à busca
do que não sabe até encontrar o que lhe satisfaz caso ao contrário fazer apenas
por que ficara bonito não é arte isso é fabricar e não criar arte.
Como não obra de Michelangelo que não encontrando o
que procurara para a estátua que fazia, parou a sua obra não a terminado, de
certo ficaria belíssima, mas não seria arte.
A originalidade é um item que está presente na arte,
a diferença da arte para o artesanato é essa ser original, uma cópia não é
arte, mais se o artista usar da obra de outro como modelo inspiratório o que
não é errado, pois a maioria das artes vem de características e ligações com
outras obras, porque e com tradição que desenvolvemos os nossos gostos e
preferências servindo de trampolim para o artista, são as artes que ele viu,
conheceu é o embasamento que ele tem.
Agora dizer que gosto ou não gosto é algo de leigo
assim como as pessoas falam “sei do que gosto”, na verdade elas dizem que
gostam do que conhecem e desconhecem as demais formas de ver arte.
Até os especialistas concordam que apreciar a arte é
muitas vezes entender e compreender o artista e não necessariamente achar bonito.
Estão todos acostumados à arte de quinta categoria
como comerciais, revista, outdoor onde baseiam se em idéias artísticas
repetitivas.
Claro que não deixa de ser arte, já que alguém ou um
grupo pensou em algo e o colocou em pratica até tomar a forma ou característica
desejada.
Para um artista o ato de criar é um ato de amor que
da vida a obra, quando estão esculpindo ou pintando muitos artistas não deixam
as obras serem vistas até o processo final de criação por medo, mas o artista só
se completa quando a obra é apreciada, contudo a intenção principal é criar
para ser apreciado, o artista tem uma necessidade de tensão, se sua obra vai ou
não ser apreciada ao contrário do artesanato que sabemos o que vamos encontrar.
Para o que cria basta a opinião de que é importante
para ele independente de grupo, ou tipo de pessoa, a negação da obra seria
desestimulante para o autor.
A forma que olhamos para arte é equivocada porque
muitas vezes obras são apreciadas com desprezo devido cultura com a qual
estamos rodeados e sendo expostos incessantemente. Uma obra merece se apreciada
não porque disseram que é bela mais porque transmite algo, e um confronto entre
o expectador e a arte, em grande parte necessitando de mais esforço de compreensão
de quem aprecia do que do criador.
A visualização da arte é uma conversa entre a tela e
o observador, claro que a obra não fala; Mais se soubermos interrogar o porquê
de ser de tal maneira ou forma ou ainda assim indagarmos “se mudar isso o que
acontece?” será capaz de entender.
A seguir exemplos de compreensão de obras:
A pintura conta com uma mulher segurando uma
balança, moveis com traços retos atrás e uma luz que dá a imaginação de que
esta no local, a silueta arredondada e curva da pintura e a retidão dos moveis
algo tão bem pensado que se tirado um item da imagem seria prejudicial.
No lado direito da figura está mais alto que o da esquerda,
parte inferior do quadro, com as luzes certas nos levando a ver o quadro atrás,
que é Cristo pesando as almas no dia do juízo final. É possível que a
iluminação seja para dar um simbolismo de religiosidade. Mas ainda assim não e
certo afirmar, o que se sabe é que Vermeer tem por característica o domínio da
luz em suas obras.
Obra
de Jan Vermeer, Mulher com Balança.
O Quadro de Jhons tem por característica um alvo de
cores diferente a que estamos acostumados e possui uma porta que quando aberta
é possível ver quatro moldes de gesso representados rostos e sem olhos é essa
característica que deixa o expectador inquieto e o faz pensar que pode
representar um prisão ou um pelotão de fuzilamento devido ao desenho do alvo.
Obra
de Jasper Jhons, Alvo com Quatro Caras,1955
Outro tipo de obra bastante realizado no passado é o
retrato tem por característica ser chamativo quando de alguém importante, é
como uma ponte do presente com o passado, é uma maneira de ver o que os livros
não nos contam sobre a época como estilo, expressão facial, muitos dizem que o
retrato pintado, ao contrário da fotografia revela não apenas a forma física
mas a alma de quem pousou.
Um exemplo em relação ao retrato é o quadro pintado
por Jhon Singleton Copley, é o quadro de Paul Revere que era ourives e usava no
quadro roupas que muitas vezes não são utilizados por ourives seu rosto vincado
e olhar penetrante também são características marcantes e ainda possui eu suas
mãos um bule o que parece ter a intenção de querer que o quadro seja imaginado.
Porém anos antes o pintor Copley havia feito outra pintura de um ourives
chamado Nathaniel Hurd, mas de forma simples, com roupas menos elegante e uma
pose não tão marcante como a de Paul Revere.
Sendo assim fica uma duvida no ar em relação à
técnica utilizada no primeiro quadro citado, pois Copley era grande conhecedor
de técnicas de retrato, mas é sem duvida nenhuma uma obra prima.
O certo é que nenhum pesquisador ou entendedor de
arte consegue chegar a uma conclusão exata em relação à técnica, por isso todos
temos condições de apreciar arte basta ter a curiosidade de tentar interpretar
o que o quadro possui.
Obra
de Jhon Singleton Copley, Paul Revere.
Obra de Jhon Singleton Copley, Nathaniel Hurd.
O
QUE É ARTE
Obra de arte é o que é feito com coração, é fazer o
melhor possível caso contrário nunca será arte, copiar por copiar não torna
nenhuma tela ou escultura uma arte, podemos sim, nos embasar em características
técnicas que agucem nosso desejo de criar, a característica de cada artista
seja ele escultor ou pintor, famoso ou não, vem de seus conhecimentos e do
relacionamento com o meio em que vive, a arte é sem duvida algo que só o homem
pode fazer, pois só ele é motivado de amor e necessidade de criar algo, arte é,
portanto a maneira que eu uso para expressar os meus sentimentos mais profundos
e mostrar ao mundo esse sentimento.
Pois se o artista faz o seu melhor, faz o seu
perfeito é também uma tentativa de que ao ter sua obra apreciada, terá também seus
sentimentos aceitos.